A
CRIOELETTROFORESE
APLICAÇÕES
A.I.R. s.r.l.
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CATANIA - ITALY
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INTRODUÇÃO
A Crioeletroforese representa uma técnica de veiculação
transcutânea profunda de substâncias medicamentosasou naturais,
em baixas temperaturas, por via elétrica. O método se baseia
no transporte iontoforético de agentes farmacológicos em
forma de íons, formados em solução aquosa, com especial
adaptação das características da corrente elétrica
utilizada. A solução é congelada à temperatura
entre –5 e Oº C e constitui a base dos íons do princípio
ativo que, não encontrando em seu percurso, eletricamente guiado
do exterior para o interior do organismo, obstáculos ou superfícies
que possam retardar ou bloquear o fluxo (partículas ionoforéticas),
alcançam, em alta concentração, os estratos mais profundos
das sub-faixas cutâneas.Já há algum tempo numerosas
pesquisas experimentais e clínicas têm demonstrado a eficácia
e a tolerância dos métodos iontoforéticos. Tem sido,
por outro lado, documentado que as correntes elétricas utilizadas
em condições tradicionais são pouco adequadas a transportar
significativas porcentagens de substância química e conferir-lhe
uma capacidade adequada de penetração no interior da massa
dos tecidos.O novo sistema descoberto pelo Prof. Alessandro Aloisi e levado
a bom termo na Universidade de Catania pelo Prof. Mario Matera, Diretor
da Escola de Especialização em Farmacologia da Faculdade
de Medicina e Cirurgia, e pelo Prof. Renato Potenza, Catedrático
de Física Geral da Faculdade de Ciências, permite de fato
superar os limites do sistema tradicional com o expediente supramencionado.
Procedimentos experimentais conduzidos pelo Instituto de Farmacologia e
de Física indicaram que, nas condições acima mencionadas,
é possível transportar uma altíssima porcentagem do
composto avaliado (estimativa superior a 60-80%), com elevadas características
de direcionamento e notável aprofundamento no interior da estrutura
do organismo (até valores de cerca de 8 cm). É importante
notar um posterior e significativo resultado dos procedimentos efetuados,
ou seja, a quase total ausência da substância no sangue e nos
emunctórios dos animais tratados, o que denota a ausência
sistêmica dos compostos ativos introduzidos no local.Os estudos até
agora desenvolvidos permitem a aplicação deste novo método
em vários campos, e numerosos são os Institutos Universitários
italianos e do exterior que estão se preocupando em ampliar as aplicações
do método, seja do ponto de vista farmacológico ou de substâncias
naturais, seja em diversos outros campos de aplicação.
PRINCÍPIOS DE
FUNCIONAMENTO
(Responsáveis: Profs. A. Aloisi e R. Potenza -
Dept de Física – Universidade de Catania)
Técnica de veiculação
transcutânea profunda, em
baixas temperaturas (-10º C ? T ? 0º C) de
substâncias medicamentosas por via elétrica.Diferentemente
da normal iontoforese, o eletrodo ativo é constituído pela
mesma solução aquosa do medicamento, levada a congelamento
: dessa forma, o próprio gelo funciona como suporte mecânico
para a substância a ser transportada, evitando o uso de membranas
ou recipientes, normalmente obstáculos para uma eficiente veiculação.
FÍSICA DO PROCESSO
DE VEICULAÇÃO
A substância medicamentosa, inicialmente em solução
aquosa, ao congelar se, separa-se em sua quase totalidade do gelo, formando
com ele uma mistura. Se ela, em solução aquosa tinha sofrido
um processo de dissociação em íons, este regride e
a condução da mistura se reduz notavelmente até poucos
?A/V. É, portanto, certo que a corrente, que nas aplicações
normais de crioeletroforese é cerca de 100 vezes mais alta, passa
através da película fluida que se forma pelo derretimento
do gelo, entre o eletrodo metálico e a cútis da pessoa tratada.Na
referida película se reconstitui a solução líquida
e a solução se reassocia em íons.Forçando a
passagem da corrente através do gelo derretido e os tecidos vivos
interpostos (de animais ou plantas), pode-se ter a passagem da substância
por diversos fenômenos:- Difusão- Eletrosmose- EletroforeseSomente
o último mecanismo requer dissociação eletrolítica;
os outros dois permitem a passagem de moléculas neutras. A quantidade
de substância veiculada através da cútis pode ser avaliada,
com base no que foi afirmado anteriormente, através da expressão
:
m = fp (1+d) (M/z) ?i?t
(1)
|
Onde f é a fração iônica da substância,
d é a fração da substância que passa sob a forma
de moléculas neutras e p < 1 é um coeficiente que leva
em conta a diferente permeabilidade da cútis pelos diversos compostos
em solução e <i> é a corrente média que
atravessa o circuito. A quantidade de medicamento que consegue ser levado
em profundidades também consideráveis (5-10 cm sob a cútis)
é obviamente somente aquele conduzido por via eletroforética
(d=0 na expressão (1).
A expressão (1), no caso especial em que os eletrolitos dissolvidos
na solução inicial sejam comparáveis, indica
que a quantidade de substância veiculada é aproximadamente
proporcional à concentração molar da substância
em si, dado que, em tal caso, f ~ c. É importantíssimo que
o operador adquira familiaridade com estas simples regras : a dosagem do
medicamento não é simplesmente extraída das regras
da administração por via sistêmica.
TRANSPORTE IN VIVO EM ANIMAIS
(Responsável: Prof. M. Matera – Inst. de Farmacologia
da Faculdade de Medicina e Cirurgia – Universidade de Catania)
Aplicações e sucessiva dosagem tópica, plasmática
e excretora em 48 coelhos New Zeeland junto ao Instituto de Farmacologia
da Universidade de Catania.
Resultados:
- Alta concentração tópica por todo o arco
de 12 horas;- Baixa ou desprezível concentração plasmática
e excretora no mesmo arco de 12 horas
FISIOLOGIA DO PROCESSO
DE VEICULAÇÃO
Na veiculação através da cútis (de longe
a mais interessante para as aplicações médicas) dois
principais fenômenos concorrem para limitar a eficácia da
técnica:
- a permeabilidade da epiderme- a velocidade da corrente sanguíneaA
primeira depende também da presença de glândulas sudoríparas,
a segunda depende de diversos fatores.A permeabilidade relativa da cútis
depende dos pesos moleculares das soluções na mistura inicial.
Os resultados mostram que na zona tratada a substância se encontra
em alta concentração, enquanto o contrário ocorre
na via sistêmica.A transparência da epiderme, também
através das glândulas sudoríparas, é regulada
pela temperatura externa e por estímulos nervosos, portanto elétricos.
O gelo parece permitir uma temperatura uniforme por um período razoável.A
tensão aplicada não é uma tensão contínua.
Ela varia periodicamente em torno de um valor médio. A frequência
de variação, regulada ainda hoje empiricamente, parece influenciar
a permeabilidade. A derme tem um papel aparentemente crucial. O abrir e
fechar-se das válvulas de emissão do sangue nos capilares
regula o transporte do medicamento longe da zona de aplicação.
Também aqui tal mecanismo é sensível aos dois parâmetros
característicos da Crioeletroforese : a frequência da corrente
e a temperatura. É o andamento destes parâmetros que deve
ser estudado a fundo nas posteriores pesquisas experimentais que se estão
realizando pela utilização do método em outras áreas
médicas e não-médicas.
CAMPOS DE APLICAÇÃO
Os campos de aplicação eletiva são:
- em Medicina Estética nas lipodistrofias localizadas e difusas-
nas síndromes das algias agudas e crônicas nas patologias
do aparelho locomotor- em Urologia nos processos fibróticos (doença
de La Peyronie)Foram usados no paciente sem nenhuma reação
negativa as seguintes substâncias:
- Ácido hialurônico (sódio hialuronato a 1%)-
Ioduro de potássio (Fibrolítico)- Ácido Triodotiroacético-
Levocarnitina- Escina (Antiedemigeno)- Betametasone (anti-inflamatório
esteróideo)- EDTA (carrier – cálcio antagonista, usado com
sucesso nas Periartrites scapolo-omerali calcíficas- Diclofenac
sódico e potássico (analgésico e anti-inflamatório
não esteróideo)- Acetilsalicilatos- Verapamile- Mepivacainae
outros que podem ser utilizados pelo operador com base nas próprias
experiências desde que hidrossolúveis e ionizáveis.
Nesse caso, pede-se o favor de contatar l’AIR ou as Universidades co-participantes
da pesquisa, com a finalidade de comunicar novas frequências para
as formulações utilizadas, otimizando o uso do aparelho.
Há experiências em andamento sobre o uso de produtos naturais.
O MÉTODO
– AR1
ARTROREUMATOPATIAS, MEDICINA ESPORTIVA,
TERAPIA FISICA (FISIOTERAPIA) E TERAPIA DA DOR
O aparelho para Crioeletroforese
AIR permite a aplicação deste novo método, não-invasivo,
de farmacoterapia tópica profunda, de localização
delimitada, para o tratamento de patologias do aparelho locomotor e dos
traumatismos esportivos e acidentais.
O sistema utiliza um dispositivo para a deposição
tópica das substâncias, transmitidas sob a forma de compostos
ativos por baixo dos planos cutâneos, sub-cutâneos e das faixas
cutâneas.Elas agem por via transdérmica como descongestionantes
locais.Pesquisas posteriores para aplicações na medicina
esportiva foram conduzidas com a colaboração do Prof. Carlo
Tranquilli, médico oficial da Federação Italiana de
Futebol, Diretor do Laboratório de Análises e Avaliação
Metabólica do Instituto de Ciências do Esporte-CONI, cátedra
de Farmacologia aplicada ao Esporte da Universidade Católica do
Sagrado Coração de Roma, com resultados que confirmam a eficiência
do método para o tratamento das artroreumatopatias e em Medicina
Esportiva.
As vantagens advindas podem ser resumidas conforme segue:
- Farmacoterapia não invasiva que resolve o problema das lesões
gástricas das substâncias anti-inflamatórias por via
enteral ou parenteral.- A excepcional eficácia do tratamento devida,
entre outros fatores, à alta concentração local dos
princípios ativos da substância na ausência de difusão
sistêmica, permite, num tempo extremamente curto, resolver a sintomatologia
dolorosa desde o primeiro tratamento. O processo inflamatório desaparece
totalmente nas sucessivas sessões, desde que não persistam
patologias e/ou irritações.- Eliminação dos
efeitos colaterais próprios da ionoforese convencional (eritemas,
alterações do pH cutâneo e do efeito barreira com risco
de eventuais superinfecções dermatológicas etc.) que
tornam a metodologia perfeitamente tolerada, com garantia de esterilidade.-
Total ausência de traumatismos próprios das infiltrações
locais, causas de desconfortos para o paciente, de riscos de infecções
exógenas ou calcificações articulares e endoarticulares.-
Graças à disposição bem localizada na região
de interesse e associada à pouca absorção sistêmica
(os níveis plasmáticos se mantêm muito abaixo dos métodos
mais avançados), há a total ausência de distúrbios
atribuídos à passagem em círculo de quantidades apreciáveis
de substância, que, por outro lado, acompanham geralmente outros
tipos de tratamento médico.
PRINCÍPIOS APLICATIVOS
– AR1
(Responsáveis: Dr. Alessandro Palmeri – Especialista
em Ortopedia e Traumatologia do Aparelho Locomotor e Dr. Gaetano Santoro
– Especialista em Fisiatria)
O campo de aplicação da Crioeletroforese AIR interessa
seja às patologias do aparelho locomotor seja à traumatologia
acidental e do esporte.A eficácia do tratamento e os resultados
assim obtidos dependem sempre da gravidade da afecção que
pode ter caráter agudo ou crônico e que, portanto, necessita
de ciclos personalizados para resolver ou atenuar o processo inflamatório
em curso. A personalização do tratamento depende do número
de sessões ou ciclos, bem como do uso de uma substância em
relação a outra. Foram utilizadas com sucesso muitas substâncias.A
Crioeletroforese encontra uma ótima utilização em
traumatologia, já que remove o evento sintomatológico soberano
destas afecções: a dor. Tal ação é extremamente
rápida.
A partir daí deduz-se a importância de fornecer substâncias
para a biofase de maneira tópica, eliminando os efeitos colaterais
que inevitavelmente estão presentes, de modo frequentemente preponderante,
na terapia sistêmica. Tal inovação apresenta indubitáveis
vantagens também em patologias frequentes na população
(indicadas na tabela) que permitem uma clara melhora na qualidade de vida.
Lesões agudas |
Lesões crônicas |
Patologia do aparelho locomotor |
Contusões |
Êxitos pós-traumáticos |
Artrose |
Hematomas |
Tendinopatias |
Artrites |
Distorsôes |
Fribroses capsulares |
Sinovite reativas |
Distrações capsulo-legamentose |
Tendinopatias fibro-cálcicas |
Radicolopatias |
Subluxações, Luxações |
Rigidez articolares |
Síndrome do Túnel carpal |
Algopatias pós-traumáticas |
Algopatias por não uso |
Algopatias generalizadas |
Síndrome compartimental |
|
Coccigodinias |
O MÉTODO –
Aloisi Beauty System
MEDICINA ESTÈTICA
O Aloisi Beauty System representa um novo método, não
invasivo, para a medicina estética. O sistema se vale de um dispositivo
para a deposição tópica, por via transdérmica,
de compostos ativos seja sobre a mobilização e o metabolismo
dos lipídios, seja pelo carente trofismo cutâneo da insuficiência
venosa.O método se baseia no transporte ionoforético,
por especial adaptação das características da corrente
elétrica, e agentes farmacológicos sob a forma de “cristais
iônicos”, obtidos por congelamento de sua solução aquosa
(em água destilada), à temperatura compreendida num raio
de –5 e OºC.As vantagens que advêm podem ser resumidas
da seguinte forma:- Eliminação dos efeitos
colaterais característicos da ionoforese convencional (vermelhidão,
alterações do pH cutâneo e do efeito barreira, com
risco de eventuais sobreinfecções dermatológicas etc.)
que tornam a metodologia perfeitamente tolerada.- Destacada eficácia
do tratamento que permite, em períodos extremamente breves, corrigir
o anti-esteticismo deixado por exemplo pela lipodistrofia: os resultados
aparecem tangíveis logo depois da primeira aplicação
(por ex., diminuição de 1,5-2,5 cm da circunferência
da coxa) e, nas sessões subsequentes, melhoram até o respectivo
limite máximo, que é atingido em geral dentre o 3º e
o 8º dia (dependendo das condições iniciais).-
Total ausência dos traumatismos característicos da mesodermoterapia
e dos anti-esteticismos que podem às vezes emergir depois de tal
tipo de intervenção (eritemas prolongados, covas, cavidades)-
Redução notável dos custos, dada a rapidez da obtenção
dos resultados e, portanto, do breve período de tratamento requerido.-
Graças à colocação bem delimitada na região
de interesse e associada à baixa absorção sistêmica
(os níveis plasmáticos mantêm-se abaixo dos limites
de dosagem dos métodos mais avançados), há a total
ausência de distúrbios debitados à passagem em círculo
de quantidades apreciáveis de princípio ativo, que, por outro
lado, acompanham, geralmente, outros tipos de tratamento médico.
PRINCÍPIOS APLICATIVOS
– ABS
(Responsável: Dr. Gaetano Santoro, Especialista
em Fisiatria e Medicina Estética)
LIPODISTROFIAS
As lipodistrofias hipertróficas que se demonstraram sensíveis
ao tratamento podem ser, grosso modo, subdivididas em 3 classes, conforme
as caraterísticas e a gravidade do quadro. Antes de mais nada, é
necessário dizer que, em cada caso, o tratamento deve ser considerado
concluído e se deve então passar à fase de “remodelação”:
quando não se registram mais reduções significativas
de volume depois da aplicação crioeletroforética.O
prosseguimento das aplicações redutivas, neste ponto, resultaria
efetivamente deontologimamente incorreto porque totalmente inútil.
- I Classe : hiperplasia lipídica recente edematosa
Constitui a forma mais difundida na casuística comum:
interessa principalmente a parte inferior do glúteo e a região
latero-superior e posterior da coxa; estende-se com frequência também
à face latero-medial do joelho.Esta tipologia, que provou
trazer uma máxima resposta, requer em geral duas aplicações
por membro a que se soma uma única intervenção final
de remodelação sobre todas as áreas já tratadas,
deve ser repetida para sua manutenção, com a frequência
de um a cada 15-20 dias. Verifica-se principalmente em pessoas jovens,
com aumento de peso não excessivo, em boas condições
gerais.Esta tipologia, que provou trazer uma máxima resposta,
requer em geral 2 ou 4 aplicações por membro (para um total
de 6-8 sessões) em que se soma uma única intevenção
final de remodelação sobre todas as áreas já
tratadas, deve ser repetida, para sua manutenção, à
frequência de um a cada 7-15 dias.
- II Classe : hiperplasia lipídica dura ou composta
Ao apalpar, a região resulta compacta, pastosa, com cútis
rígida e de elasticidade levemente reduzida. Os extratos cutâneos
e subcutâneos se tornam bem aderentes e, no seu âmbito, se
aprecia uma fina granulação. A epiderme aparece seca, levemente
rugosa ao tato, brilhante quando esticada. A troca de posição
não induz variações evidentes, sendo a massa mantida
pela própria condição compacta.Encontra-se
em pessoas ainda jovens, de aumento de peso não excessivo, em boas
condições gerais.Esta tipologia, que demonstrou trazer
ótimos benefícios, requer em geral 3 ou 4 aplicações
por membro (para um total de 6-8 sessões), às quais se soma
uma única intervenção final de remodelação
sobre todas as áreas já tratadas, e repetir, para sua
manutenção, com a frequência de um a cada 7-10 dias.
- III Classe : alteração liposlerotica “negligenciada”
Representa a forma de transição ao estado
mais avançado: a sintomatologia subjetiva compreende sensação
de peso e de desconforto na posição ereta, sensação
dolorosa espontânea ou sob pressão na faixa medial da coxa,
relacionada a fenômenos angio-flogisticos na fase inicial e distúrbios
compressivos do círculo local (pode representar a fase precoce da
lipomatose dolorosa de Dercum). Associam-se frequentemente mialgias, parestesias
e distúrbios vasomotores (formigamentos, sensação
de “agulhadas”etc.O exame objetivo da superfície mostra evidentes
asperezas nodulares (pele “casca de laranja”) reduzida elasticidade da
cútis, rica, ao ser apalpada, de granulações do tamanho
de um grão de arroz. Os tecidos aparecem moderadamente flácidos
e tendem a acompanhar a força da gravidade.Encontra-se principalmente
em pessoas jovens, de elevado aumento de peso (francamente obesas) ou em
pacientes de idade intermediária (.entre 30 e 40 anos), com aumento
de peso também moderado. Nestes casos devem ser previstos 4-5 tratamentos
para cada anca ou joelho, para um total de 8-10 aplicações
consecutivas, antes de passar para a fase de remodelação,
conforme as modalidades já referidas para a classe anterior e devem
ser repetidos com frequência.
- IV Classe : panicolopatia hipertrófica “envelhecida”,
com claros sinais degenerativos.
A massa adiposa aparece flácida, caída, de dimensões
elevadas, que indica completa deformação das regiões
envolvidas. Ao apalpar, o subcutâneo aparece de consistência
esponjosa, com pastosidade particularmente frouxa. Frequentemente associam-se
edema, hipotonia muscular, alterações do círculo superficial
e profundo. A cútis apresenta-se fria, pálida, rugosa, seca
e muito fina, enquanto é muito marcado o aspecto de “casca de laranja”.
É especialmente frequente nas pacientes em idade superior a 40 anos,
que de há muito têm subestimado a panicolopatia, tendo ultrapassado
as fases de melhor combate. Além das áreas interessadas nas
formas anteriores, o anti-esteticismo atinge de maneira especial a superfície
antero-interna das coxas. Nestes casos, o tratamento prevê períodos
de aplicação mais prolongados, avaliados em 5-7 sessões
para cada perna (para um total portanto de 10-14 dias consecutivos), completado
pelo já mencionado tratamento de remodelação. A terapia
de manutenção deve, nestes casos, ser repetida a cada 7 dias.
É oportuno sublinhar que o resultado estético é geralmente
limitado, enquanto são obtidos efeitos satisfatórios no que
se refere ao estado do círculo local e à sintomatologia subjetiva.
HIPOTONIAS DOS TECIDOS
Útil o tratamento em pessoas em idade compreendida entre 30 e
50 anos com distúrbios tróficos da cútis e do seio
(smagliature = estrias ?) desidratação cutânea etc.Foram
obtidos bons resultados com o uso de sódio hialurônico (carrier)
e Levocarnitina.
INSUFICIÊNCIA VENOSA (EDEMAS DECLIVOS)
Foram obtidos bons resultados com o uso de Escina, protetores capilares
e diuréticos, além, naturalmente, do uso do carrier. Encontra-se
em fase muito avançada a experimentação do uso de
substâncias naturais.
O MÉTODO
– AR2
UROLOGIA (ESPECIALMENTE I.P.P.)
(Responsável: Dr. Giuseppe Salvia, especialista em Urologia)
A Urologia foi uma das primeiras áreas a usufruir a Crioeletroforese,
ainda que até o momento tenha sido adotada somente para o
tratamento da Induratio Poenis Plastico (I.P.P.) ou doença de La
Peyronie. Efetivamente, estão sendo estudados outros registros do
uso do método em várias patologias urológicas, inflamatórias
ou não-inflamatórias, referentes principalmente à
próstata e à bexiga.O I.P.P. é una afecção,
com incidência em constante e claro aumento, caracterizada pela formação
de placas fibróticas, em parte calcificadas, sobre a albuginea dos
corpos cavernosos do pênis, que tornam a ereção dolorosa
com desvio da haste que impede às vezes o coito. Já que a
terapia cirúrgica hesita com frequência na impotência
por defeito veno-oclusivo, motivo pelo qual se torna necessário
o implante protéico, procurou-se ao longo dos anos alguma terapia
médica que pudesse resolver, ou ao menos melhorar, a sintomatologia.A
terapia médica do I.P.P. nos últimos anos se valeu de várias
substâncias que, isoladas ou em associação, por ionoforese
ou por injeção intraplaca, deveriam, no todo ou em parte,
eliminar a placa e portanto reduzir a dor e permitit o coito: nos anos
sucederam-se a orgoteina, a cortisona e, por último, o verapamil,
um calcioantagonista inibidor dos fibroblastos.Nossa experiência
já se baseia em algumas dezenas de pacientes tratados e os resultados
foram comunicados em várias reuniões científicas e
estão para ser publicados. Em síntese, temos tido resultados
positivos, entendidos como redução da placa e da recurvatio
e desaparecimento da dor em cerca de 90% dos pacientes, resultados obtidos
com a boa concordância dos próprios pacientes mesmos que evitam
um ato doloroso como a injeção da placa, ato que, por outro
lado, poderia ser a gênese de posteriores processos fibróticos.